segunda-feira, 5 de abril de 2010

Alegria

Há muito
não sentia
o sabor
daquele vento de alegria.
Dentro de si
Fez-se sintonia
E o que esquecera
A alegria daquela ventania.

Palavra e presença
De quem já esquecera como era amar
Provocaram a quase epifania.

Riu do próprio riso –

Há muito
não sabia
O que era rir
Da própria alegria.

Depois do vento
a calmaria
que logo dava lugar
À brisa daquela alegria.

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