sábado, 9 de novembro de 2013

Eis como me sinto

Estou sem saber-te. O som do riso, o som da boca, o cheiro da pele, o toque dos dedos, a luz dos olhos vagos e negros, os cabelos negros. Estou sem saber-te e já perdi as contas de contar-te dos dias todos que tivemos e cessaram por um tanto de tempo que não sei mais deduzir. Pois é como me sinto. Sem ti. Estou sem ti há tempos, estou sem ti faz dias. Tomaste tua condução ontem (ou anteontem?), e disseste: até quarta. Desde lá, não nos falamos porque decretaste o nosso silêncio. Então é só como me sinto, em silêncio com o teu.

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