Não há verdade oculta alguma.
Não vê? É isto mesmo.
Plantas verdes na janela, a janela, o ar frio,
A mesma paisagem de 20 anos.
Os carros veiculam na rua, o movimento da máquina
Não há verdade, há engrenagem.
O homem que caminha, a criança que pula
Sem verdade ou mentira, só envergadura.
Os sentimentos por detrás de cada pensamento, e o sentimento
irracional.
Não há verdade no sofrimento, no amor ou na suspensão destes.
Há pausas e continuidades,
Um jarro d’água lançado à parede
Se estatela molha quebra.
Depois seca.
Não há verdade nas palavras –
pensamentos em matéria.
Há desabafo e desejo,
A falta, que também é desejo.
Não há espaços vazios, só estão cheios daquilo
que não sabemos vemos cremos.
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